terça-feira, 16 de novembro de 2010

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"Plasta" Obra de Priscila Assis Majo

“Plasta”

Talvez eu seja aquele termo não mais usado,
Talvez eu seja o que você afirmou que sempre fui,
Talvez eu seja o que você nunca imaginou que pudesse ser,
Ou fosse...
E se a minha surpresa fosse comigo mesma?
E se cada passo fosse realmente uma nova descoberta?
Não apenas, infelizmente, um passo no vácuo.
Talvez eu tenha aquele sorriso perdido,
Talvez eu seja aquele anjo perdido,
Talvez eu guarde um amor desprezado,
Talvez... Ainda seja aquele que um dia quis te oferecer!
E se suas palavras não fossem minha música preferida?
E se sua imagem não fosse a minha porção de cada manhã?
E se...
Fico apenas no e se... Ago em cima de hipóteses, de momentos que acontecem apenas na minha lei imaginária da vida.
Talvez eu não seja totalmente humana,
E tenha camuflado como braço,
Aquela pétala de rosa,
Desde cor até o traço.
Talvez eu tenha as respostas certas,
Ou ainda, mais provavelmente, as perguntas sempre incorretas,
Ou, em ultimo caso, apenas um amor não correspondido,
Que morre a cada minuto com sua indiferença.