segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uma pessoa quando está confusa! Por Mim Mesma!

Uma pessoa quando está confusa.
Por Priscila Assis Majo

Uma pessoa quando está confusa age da maneira mais desastrosa e inesquecível possível.
Ela se mete em confusões, quase sempre esquece os “bons dias” polidos acompanhados de leves sorrisos. Uma pessoa confusa age como principiante em tudo, mesmo que tenha anos de experiência em determinada área.
Acorda tarde – pois, esqueceu de ativar o despertador – e como conseqüência chega ao trabalho desesperado e atrasado, o que é pior. Os cabelos estão mais revoltos do que quando acordou. As desculpas não convencem o chefe e por pouco não recebe um “te demito agora mesmo!”.
Uma pessoa confusa vai sempre aos lugares que a faz sentir-se um pouco melhor, porém não procura respirar novos ares, não procura conhecer ambientes e energias novas, que poderiam ser até melhores.
Uma pessoa confusa olha fixamente para o céu no fim da tarde, mas seus pensamentos negativos escurecem sua vista e não a permite vislumbrar a beleza do pôr-do-sol. Seus problemas são tantos e sua capacidade de enfrentá-los estão tão longe do seu próprio conhecimento que essa pessoa olha, mas não vê.
Uma pessoa confusa não consegue enxergar os anjos que estão ao seu lado, e mesmo quando enxergam a ignorância da confusão não a permite agradecê-los.
Uma pessoa confusa deixa o troco para trás, esquece os números de telefone, não lembra os compromissos, não estuda para prova, faz tudo da maneira incorreta e não percebe e se percebe não procura força para se corrigir.
Uma pessoa confusa não lembra – na maioria das vezes – o quanto já sofreu por ter determinada atitude e não procura melhoras, evolução, não muda de atitude. E não mudando de atitude permanece sofrendo com as retrucas do destino.
Uma pessoa confusa deixa o bolo queimar, deixa o leite banhar o fogão, deixa o branco arroz transformar-se numa montanha escura e mal cheirosa.
Uma pessoa confusa força apaixonar-se, o que não acontece por que a paixão acontece, não é preciso forçá-la. Quando tem de acontecer ela acontece e pronto!
E sem notar nas entrelinhas da vida, uma pessoa confusa faz sempre as escolhas desfavoráveis á sua situação. Absorve apenas o que não servirá para nada – nome e horário de exato de uma novela tosca, uma banda “feliz” e “montada com prazo de validade”, nova marca de sapatos chiques, nome na rua onde nasceu um galã da atualidade, etc. – ou seja, absorve apenas o que não servirá para sua evolução social e mental. Para nada afinal!
Uma pessoa confusa está sempre a um passo de ser uma pessoa fútil. Não crê nas “leis” de motivação pessoal, não crê que mudar o ponto de ônibus, por exemplo, possa fazer bem. Não crê que um novo corte e tom nos cabelos podem, talvez, realçar sua beleza e, obviamente sua alto-estima.
Uma pessoa confusa deveria olhar-se no espelho e encontrar no que vê a solução para todos os seus problemas: a vontade de mudar, ela mesma! Deveria esquecer os padrões que nos são impostos a todo o momento e mudar. Porque mudar não é simplesmente deixar de fazer algo que costumava e sim aprender a fazer provavelmente algo melhor.
Uma pessoa confusa deveria não somente reconhecer suas fraquezas – porque os confusos são fracos e não admite isso! – e não apenas pensar em melhorar, mas agir para que a mudança ocorra.
E só assim, com vontade de ser amável, bom funcionário, habilidoso é que se consegue chegar ao bem-estar tanto com o ambiente – que muda de cor quando os vemos por outros ângulos – quanto com nosso íntimo.
  
   Esse texto é de minha autoria e está registrado como tal, portanto se for copiar o texto dê os créditos, por favor.
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