segunda-feira, 11 de outubro de 2010

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Recadinhos Coloridos

“Sempre há um pouco de loucura no amor, porém sempre há um pouco de razão na loucura.”

“Nada é mais valioso do que o amor puro.”

“Preciso te beijar, te aquecer com meu calor, te cobrir com meu corpo e te fazer sonhar com meu amor.”

“Jamais conquiste um coração para depois desprezá-lo.”

“Ame, ame, ame e ame muito.”

“Viva intensamente os belos momentos de sua vida, viva contente e sorrindo sempre, dance com seus amigos, cante, sorria, seja feliz e dê valor as pessoas que sempre estão ao teu lado e te fazem sorrir quando você está triste.”

“O amor é como o vento: não se vê mas se sente.”

“A página aberta da vida é bela  mais bela, porém é a página lacrada.”

“Mais vale a lágrima da derrota do que a vergonha de não ter lutado.”

“Sabendo sofrer, sofre-se menos.”

Ser e não Ser - José Bonifácio

Ser e não ser
Se te procuro, fujo de avistar-te.
E se te quero, evito mais querer-te.
Desejo quase... quase aborrecer-te.
E se te fujo, estás em toda parte.

Distante, corro logo a procurar-te.
E perco a voz e fico mudo ao ver-te.
Se me lembro de ti, tento esquecer-te.
E se te esqueço, cuido mais amar-te.

O pensamento assim partido ao meio.
E o coração assim também partido.
Chamo-te e fujo, quero-te e receio.

Morto por ti, eu vivo dividido.
Entre o meu e o teu ser sinto-me alheio.
E sem saber de mim, vivo perdido.

José Bonifácio

Incrível Capacidade

É incrível como temos a capacidade de afastar as pessoas que mais nos amam!
É sem querer na maioria das vezes! Mas, magoa...
É uma situação que causa profunda dor, machuca e demora a cicatrizar.
Afastamos quem nos amam de modo fácil, rápido e sem perceber.
Gritamos, não pensamos antes de falar, não controlamos a raiva, soltamos palavrões, gritamos mais alto...
Ofendemos por poucas coisas. Ofendemos por coisas simples. Ofendemos, simplesmente porque não temos ainda o hábito de nos colocar no lugar do outro. De tentar sentir o que o outro sente. De tentar imaginar de como doeria em nós o que doe no outro.
Aconteceu comigo... Mais uma vez... Aquela vontade de gritar, falar sem pensar e não controlar a raiva. Não controlei mesmo e afastei quem me amava.
Hoje, mesmo sem desejar, estou no lugar do outro, sentindo a mesma dor, sendo ferida com a mesma arma que feri um dia...
É a lei do “bate-volta”, é a lei da justiça do Universo.
Essa nossa capacidade tem cura? Sinceramente não sei. Só tenho certeza de que, enquanto não pensarmos antes de falar, enquanto a gente não se posicionar na vez do próximo, continuaremos afastando as pessoas que nos amam.


O caminho da vida

O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenenou a alma dos homens... Levantou no mundo as muralhas do ódio... E tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

Refletindo e Evoluindo

"A honestidade fingida é desonestidade dobrada." (Publílio Siro)

"Para o homem honesto uma boa reputação é a melhor herança."
(Publílio Siro)

"É preferível ser dono de uma moeda do que escravo de duas."
"Quando um homem descobre que seu pai tinha razão, geralmente já tem um filho que o acha um errado."

"Temos UMA boca e DOIS ouvidos, mas jamais nos comportamos proporcionalmente."


"Aquele que pergunta, pode ser um tolo por cinco minutos.
Aquele que deixa de perguntar, será um tolo para o resto da vida."
"Até que os leões tenham suas histórias, os contos de caça glorificarão sempre o caçador."

"A árvore quando está sendo cortada observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira."

"Enquanto não tiveres conhecido o inferno, o paraíso não será bastante bom para ti."

O fim do meu universo Azul - Relatos de uma Tartaruga

O Fim do Meu Universo Azul

Eu já estava quase em casa depois de uma longe e perigosa viagem marítima. Dois dias antes, uma amiga e eu tínhamos sido perseguidas por pessoas com arpões. Minha amiga foi morta, mas eu escapei enquanto ela era colocada no barco. Um dos arpões perfurou minha nadadeira, uma dolorosa lembrança da perda de minha companheira. Apesar da dor, consegui nadar bem rápido para chegar logo em casa.
            Fui tomada por profunda depressão ao atingir o lugar onde nasci e ver o estado deplorável de meu recife de coral favorito. Aquela tinha sido a mais bela formação de coral que eu tinha visto em todos aqueles anos de viagem. Agora a área estava cheia de corais quebrados e sem cor espalhados por toda parte. Havia latas e lixo enroscados no recife. O jardim da minha memória achava-se em ruínas.
            Enquanto observava essas mudanças, só vi o que estava na minha frente tarde demais: uma rede! Tentei lutar para me soltar, mas fui puxada violentamente para a superfície. Uns homens tiraram-me da água, penduraram-me num gancho e me cutucaram com ferramentas. Depois disso, eles tiveram uma atitude bastante esquisita: devolveram-me à água. O medo e o cansaço que sentia eram quase insuportáveis, mas continuei lutando. Ao chegar no alto da praia pude ver o rastro de sangue atrás de mim. Tinha me cortado, com caco de vidro que estava na areia.
            Vagarosamente, cavei um buraco profundo. Pus meus ovos, descansei um pouco e voltei para o mar. A vida de meus filhotes iria ser difícil nos decadentes mares do mundo, mas nossa espécie continuaria. Cheguei à beirada da água e fui coberta por ondas de espuma branca. Sentindo-me fraca por causa da perda de sangue, tive a impressão de estar sendo sufocada. Havia alguma coisa cobrindo minha cabeça. Era um saco de plástico! Eu já não tinha mais energia para me livrar dele. Quando meu pulso diminuiu, os olhos fecharam-se na escuridão.

                                               Pachamama – Missão Terra 2: ações para salvar o Planeta.
Escrito por crianças e jovens de todo o mundo. São Paulo: Melhoramentos, 2005.